Televisão
No final do século xx,
em meados da década de 80 integrantes do grupo musical Titãs escreveram uma
musica com o titulo “televisão” que na época fez grande sucesso. Naquele
momento o Brasil vivenciava um período de transição entre ditadura e
democracia, talvez o que Arnaldo Antunes, Tony Belotto e Marcelo Fromes não imaginavam
é que, no século XXI a situação seria pior no que diz respeito a critica televisiva.
Assim escreveram:
“A televisão
Me Deixou burro
Muito burro demais
Agora todas coisas
Que eu penso
Me parecem iguais...
È que a televisão
Me deixou burro
Muito burro demais
E agora eu vivo
Dentro dessa jaula
Junto dos
animais...”
Século XXI pasme, os
seres ditos racionais perderam sua capacidade de usufruir daquilo que os
diferenciam dos ditos irracionais. Significa dizer que algumas espécies estão
tendo uma racionalidade bem mais desenvolvida que alguns seres humanos. A cada
dia cientistas fazem experiências com macacos e cachorros e descobriram que estes
animais em uma linha de raciocínio são capazes de resolverem problemas
matemáticos. Já os seres humanos, pelo menos boa parte dos brasileiros a única
coisa que conseguiram foram ser dominados pelo maior aparelho de dominação em
massa do planeta, ou seja, a mídia. O ser humano é o único animal capaz de
ficar inerte de fronte a um televisor para se fartar de sabedoria, e, entre os
programas de grande saber podemos citar: Big Brother, A Fazenda, Solitário,
Gugu, Faustão, Pânico na TV e tantos outros que contribuíram para o atrofiamento
da racionalidade humana. Parabéns aos lideres da “droga da obediência” que é
produtora da maior gama de seres não racionais do planeta, será realmente os
quadrúpedes seres irracionais? Ou irracionais são aqueles dotados de encéfalo
polegar e opositor?
Bertoudo Matos
Um comentário:
Excelente texto Bertoudo, ele retrata bem o contexto atual da população brasileira. Infelizmente nós estamos em frente a tv e internet como zumbis sendo bombardeados com essa arte/cultura barata.
O meu sentimento em relação ao tema é exatamente o mesmo abordado em seu texto.
Abraço. Tiago Miranda
Postar um comentário