Planaltina tem um passado de glória e riqueza, mas ao longo dos anos vem sendo esquecida por sua população e pelo poder público. Não se sabe ao certo a data da fundação do povoado que deu origem a Planaltina. Segundo relatos

Sabe-se por relato oral que o primeiro nome dado ao povoado foi de “Mestre D’Armas”, devido a um ferreiro que era o único a cuidar dos equipamentos dos viajantes que por aqui passavam, mas só foi reconhecido oficialmente como Distrito em 19 de agosto de 1859, pela lei nº 03 da Assembléia Provincial de Goiás.
Alguns anos depois, em 1811, recebeu o nome de “Arraial de São Sebastião de Mestre D’Armas”. Em 1910, novamente seu nome foi alterado para “Altamir” e posteriormente sendo denominado de Planaltina, em 14 de julho de 1917, por força da lei nº 451, da Assembléia de Goiás.
Relatos como estes poderão ser encontrados na Coleção Planaltina.
Amigos leitores do “O Canário” ouvimos constantemente Planaltina ser chamada de “Cidade Mãe”, por sua história e pelo acolhimento de comissões importantes do poder público brasileiro que exploraram essa região, e neste caso poderão ser citadas: a “Bandeira” de Bartolomeu Bueno da Silva, Comissão Cruls, Comissão Poli Coelho e Comissão Marechal Pessoa. Percebe-se que desde 1722, Planaltina tem um importante relato histórico e nesse ano de 2005, completa seu centésimo quadragésimos sexto aniversário e temos motivos para comemorar, mas não seria hipocrisia chamá-la de “Cidade M

Não se pode aceitar construções modernas ocupando lugares dos casebres rústicos erguidos pelos primeiros moradores e que atualmente fazem parte do patrimônio histórico de Planaltina, que as construções modernas ocupem as áreas a elas destinadas, ou seja, os bairros novos que surgiram com a expansão da cidade. Planaltina pode ser chamada “Cidade Mãe” sim, mas faz-se necessário que aqueles que assim a chamem tenham o compromisso de zelar pelo patrimônio artístico e cultural, expandindo e difundindo a nossa história para que Planaltina seja realmente reconhecida pelo seu valor histórico. Foi aqui que a história do Distrito Federal começou e isso não pode ser e

Bertoudo Matos